Pensar e Escrever
assuntos: literatura, filosofia, psicologia, interdisciplinaridade, musica, cinema, poesia, educação, arte
terça-feira, 19 de julho de 2016
PORQUE SOMOS "MODERNINHOS"
Se você ainda acredita que os valores dos "nossos" jovens evoluíram naturalmente para o que nós temos hoje, espere só para ver esta palestra. Um alto funcionário da antiga KGB resolveu abrir o jogo e explicar para nós os "nossos" filhos, netos, bisnetos... Imperdível e essencial.
DUBLADO: https://www.youtube.com/watch?v=Ghw3iI2aEbE
LEGENDADO: https://www.youtube.com/watch?v=iK4kZSU-5Cg
quarta-feira, 13 de julho de 2016
quinta-feira, 7 de julho de 2016
SAUDAÇÕES
"A obediência de vocês é conhecida de todos. Vocês, para mim, são um motivo de alegria, mas desejo que sejam sábios para o bem e sem compromissos com o mal. O Deus da paz não tardará em esmagar Satanás debaixo dos pés de vocês." Romanos, 16, 19 e 20.
Zé Valter
sábado, 23 de novembro de 2013
O ENGODO DE "MELHORES CONDIÇÕES DE VIDA"
Todos os sistemas políticos prometem, todas as instituições almejam, todos os organismos humanitários recomendam e por isso, todos os cidadãos, do mais pobre ao mais abastado, vivem à procura delas. Seu nome já se tornou um chavão; são as denominadas "melhores condições de vida".
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
A hipótese fundamental.
Você pode não entender nada mas, para começar a filosofar, você precisa ter uma hipótese. È como o artista que compõs uma música. Ele não sabe exatamente o que a música diz, embora talvez o sinta intensamente enquanto reproduz a melodia que escreveu. Nestas condições, o espírito se ancora em si mesmo e constrói as verdades a partir de si. Por isso consegue comunicar-se com todos os outros espíritos, de modo que todos entendam sem que possam traduzir este sentimento em termos racionais. E muitas vezes as pessoas se comunicam assim, sem dizer uma palavra, enquanto ouvem juntos a mesma melodia. Depois aplaudem juntos e se levantam para aplaudir o espírito humano, muitas vezes sem ter a menor ideia do que aplaudem. Nunca se perguntam o que aplaudiram, embora juntos tenham certeza de que não fazem papel ridículo. E se levantam e aplaudem novamente, como que desejando fazer jus ao espetáculo, conservá-lo em si, retomar algo que já continham em si. Dizem para si mesmos: eu já conhecia essa melodia, eu a concebi, exatamente como foi performizada. È assim o que ocorre com todas as outras coisas perfeitas de que nos apropriamos dizendo "é minha, eu já a havia concebido". Por isso há os museus de arte, para guardar as obras-primas. Toda a cultura, enfim, vai guardando as coisas perfeitas.
No entanto, uma hipótese deve ser aceitável, plausível e inteligível aos outros, de forma que é exatamente isso que se entende aqui pela palavra hipótese. Uma hipótese deve poder ser comunicada. É o sinal de que firmou raízes no outro representante do mesmo espírito e de que, portanto, merece ser aplaudida. Mas, o que se pretende com tudo o que foi feito das hipóteses até agora, o melhor da cultura? A resposta é clara: é preciso se aproximar do que há em comum, formar comunidade e comunhão, uma cultura de comunhão. Essa é a hipótese que fundamenta a civilização humana.
sábado, 12 de outubro de 2013
A VERDADE É O CONSENSO DA AUTOREFERÊNCIA DA ALMA
Quando digo que fenõmenos totalmente diversos são interdependentes e, portanto, participam de uma mesma essência que é a categoria da unidade estou, na verdade, traduzindo o mundo dos fenômenos em termos de um outro mundo, que é invisível mas se pretende real e verdadeiro. Não é uma mera representação, mas uma reivindicação de identidade. Esse mundo invisível não é como seu oposto, pulverizado e caótico, mas um sistema simples e organizado, onde os elementos se legitimam um aos outros. Eles encontram suas identidades no próprio sistema metafísico, sem necessitar de um outro que o refira a fim de ganhar identidade, como é o caso do mundo concreto e dependente da linguagem. No mundo dos sentidos, não posso identificar casulo e borboleta, por mais que isto seja provado cientificamente, pois são sensorialmente diferentes. Cada coisa é cada coisa e por isso recebem nomes diferentes, mesmo que sejam o mesmo ser. Suas identidades não estão em si mesmas, mas dependem do mundo dos conceitos. No entanto o mundo das categorias é um sistema autoreferente e, nesse sentido, independente do mundo concreto.
Se a verdade é, como dizem, a adequação entre a coisa e o que é dito dela, temos que conceber aí um terceiro elemento de chancela desta adequação, que não pode ser outro senão a figura do consenso dos sujeitos. Mas, onde está, por sua vez, a chancela desse consenso? A resposta é: na auto-referência das categorias metafísicas entre si. Este é o mundo verdadeiro, que fundamenta toda verdade que o homem pode conhecer.
É curiosa a demonstração desta tese. No entanto, a que a Comunhão se refere, senão ao todo real? Essa auto-referência no real sem dúvida convêm à verdade, pois só pode ser verdadeiro aquilo que é real e vice-versa, mas ainda não diz o que é real e o que não é, não revela a realidade. Essa revelação não está na Comunhão, para quem não entende a verdade como participante do mundo real: Jesus.
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